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Colunas Mensais por Magno
Setembro de 2006.
Conviver com o diferente para poder viver!
Por Magno Bastos
reportermagno@hotmail.com
Muito se fala sobre a inclusão social e muito à percorrer para que a tão sonhada e necessária "inclusão" possa vir a acontecer.
No Brasil, um país carregado de mazelas, equivocado em suas convicções políticas, sociais, culturais, religiosas... encontrar alguém que nunca tenha sofrido qualquer tipo de discriminação é algo quase que impossível nos dias atuais. A discriminação que outrora se justificava pela raça, hoje não mais se concebe sob nenhuma égide, seja ela econômica, social, religiosa, étnica, sexual ou outra qualquer.
O desrespeito com o diferente, além de constituir – se crime, pode alicerçar o conceito estereotipado de solidariedade e de justiça ou pode correr os alicerces mais sólidos que sustentam os valores éticos e morais de nossa sociedade e, especificamente do indivíduo que a compõe.
Conforme a leitura que é feita sobre o ‘diferente’, pode – se formar ou deformar o modo de pensar acerca do tema qüiproquó, tão ambíguo ultimamente.
Na há dúvidas que você que chegou até aqui, pode e deve fazer alguma coisa para que milhões de pessoas, assim como você, não mais sejam desrespeitadas, fazendo valer a democracia e não mais a democratura.
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Agosto de 2006.
Continuidade ou Mudança?
Por Magno Bastos
reportermagno@hotmail.com
O desafio é encontrar um caminho nas opções que a eleição proporciona ao eleitor. Continuidade ou Mudança?
Os candidatos devem encontrar caminhos para conquistar a confiança do eleitor. A eleição é sempre percebida por maior parte dos eleitores como uma mobilização de esperanças, sobretudo pela grande maioria que compõe a classe proletariada.
A intensidade desta expectativa de mudança varia em função dos cargos em disputa. Cargos executivos geram mais expectativas que o legislativo, perceptivo nos últimos anos, numa queda crescente de votos atribuídos a vereadores, deputado e senadores.
Há situações, entretanto, em que o ‘Governo’ em exercício obtém grande êxito no desempenho de suas funções, e a população atribui todas as melhorias às ações desse governo. Neste caso o eleitorado tende a desejar a continuidade à mudança.
Agora, não basta que os governantes estejam convencidos de que estão fazendo um grande governo, e os indicadores físicos e estatísticos o comprovem. Se o eleitorado não o perceber dessa forma também, de nada adianta.
Alguns políticos costumam extrair a conclusão de que, se o julgamento de governo tem sido positivo, os eleitores querem a continuidade. Mas tamém pode acontecer um julgamento objetivo do eleitor, compreendendo as melhoras existentes e ao mesmo tempo desejar outras pessoas, outro partido, outras políticas.
Uma boa candidatura é capaz de atrair tanto quem deseja continuidade, quanto mudança. Entretanto quando a população tem clara a percepção de que a administração esta se saindo bem, naquelas questões que consideradas prioritárias, as chances do candidato da situação vencer é muito favorável.
O objetivo de um candidato nestas condições é cobrir, com a sua candidatura, os dois hemisférios temáticos centrais de uma campanha: continuidade e mudança. Conseguindo isso ele expelirá o oxigênio de seus ‘adversários’ e alcançará tal vaga preterida.
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Julho de 2006.
Autonomia
Por Magno Bastos – Julho de 2006.
Com base no texto de Dimas Barreira Furtado.
Autonomia ao pé da palavra significa liberdade, independência, governo de si mesmo...
Já autônomo é aquele faz uso dessa liberdade, dessa independência.
Se autonomia significa ser livre e autônomo ser aquele que faz uso dessa liberdade, todo brasileiro tem autonomia, o país é um país autônomo, não mais depende de Portugal, o seu invasor primordial, o Brasil é um país democrático, a Constituição Federal de 1988, assegura ao brasileiro o direito do ir e do vir, de expressar o seu pensamento sem coação. Diante do exposto você pode se afirmar um cidadão Autônomo? Independente? Soberano?
Mas não se preocupe autonomia também significa o bom governo de si mesmo. O eficiente, o funcional, o integrado e coerente, o eficaz.
O conceito de autonomia, pois, é muito importante para que possamos compreender os indivíduos e os grupos aos quais este estão envolvidos, sejam eles de natureza qualquer.
Porém, ser autônomo, conquistá – la, visto que não se recebe autonomia, precisa – se construí-la, é algo muito mais difícil do que o discurso possa representar.
É possível perceber exemplos múltiplos de conquista da ‘autonomia’. Nos momentos atuais, percebem – se lutas das mais diversas, com sacrifícios de muitos indivíduos.
Por outro lado percebem – se também, muitos que não só não lutam como também fogem dela. Olhe ao seu redor e veja como é comum no Brasil a fuga à autonomia, a conformidade à dominação.
A autonomia leva a responsabilidade. Fator este que pode ser o que explique melhor a condição de eternos subalternos. A falta de autonomia é pobre, mais confortável, menos exigente em alguns momentos.
Mas um fator tem sido crucial nessa capacidade de tolher, desincentivar a luta pela autonomia. O ‘Paternalismo’ que continua sendo a forma usual e muito usual de negar – se autonomia.
Mas, para se ser um cidadão portador de autonomia, não basta que discrepâncias como as citadas acima deixem de existir, elas não deixarão de estar presente por acaso.
A conquista da autonomia remete o ser humano a três questões básicas:
É preciso querê –la, é preciso compreendê – la e lutar por ela.
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